Setembro Amarelo busca conscientizar sobre suicídio

Mesmo sendo tratado como um tabu, o suicídio é um grave problema de saúde pública em todo o mundo

O movimento do Setembro Amarelo é mundial e ocorre no Brasil desde 2014. Com duração de 30 dias, foi escolhido para acontecer no nono mês do ano, pois o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Ele foi trazido ao Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Em 2014, o movimento ficou concentrado em Brasília, mas no ano passado começou a crescer para outros Estados brasileiros e ocupou todas as regiões do Brasil. Os destaques de 2015 foram a iluminação em amarelo de locais como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Congresso Nacional e a ponte Juscelino Kubitschek, em Brasília.

O Setembro Amarelo é importante, pois o suicídio ainda é um assunto tabu em nossa sociedade, mesmo levando mais de 800 mil vidas por ano.

Em 2014, um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou que o Brasil é o oitavo País com maior taxa de suicídios do mundo. O estudo ainda mostrou que a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. E mais, para cada suicídio concretizado, há pelo menos 20 tentativas fracassadas. Porém, dos 194 Países da OMS, apenas 60 coletam dados sobre o assunto e apenas 28 têm estratégias nacionais para a prevenção.

Em 2015, a OMS lançou outro dado preocupante: o suicídio já mata mais jovens no mundo do que o HIV. É a segunda maior causa de mortes na faixa etária de 15 aos 29 anos, perdendo apenas para acidentes de trânsito.

É preciso falar mais sobre o suicídio e o Setembro Amarelo é um modo de ajudar a dar voz ao assunto. De acordo com o site do movimento, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos, desde que a pessoa busque por ajuda e receba atenção de quem está à sua volta.

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